O Programa de Descarbonização é uma iniciativa do SENAI-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo) em conjunto com a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que visa primordialmente manter a competitividade industrial diante das demandas regulatórias e mercadológicas inerentes às ações nacionais e internacionais de controle das mudanças climáticas.
Em sua fase inicial o Programa de Descarbonização prevê apoio na elaboração de inventários de gases de efeito estufa em indústrias paulistas, com o objetivo de avaliar perfis de emissões em diversos setores.
O diagnóstico de emissões de gases do efeito estufa (GEE) é o primeiro passo para que uma organização desenvolva ações robustas de combate às mudanças climáticas, fenômeno crítico para a humanidade. O inventário permite que organizações identifiquem suas principais fontes de emissão e, quando feito periodicamente, permite a compreensão de tendências de aumento e diminuição; o estabelecimento de cenários e a medição da efetividade dos esforços corporativos de descarbonização ano a ano. É uma ferramenta que permite o estabelecimento de metas e compromissos de mitigação – ou redução – capazes de gerar benefícios concretos para toda a sociedade.
Além disso, a elaboração de inventários permite às organizações visualizar oportunidades de negócios inovadores e atrair investimentos que contemplam atividades menos carbono intensivas. Também possibilita a inserção em mercados de carbono e em coalizões de empresas que representam os interesses do setor na construção de uma economia de baixo carbono.
O GHG Protocol é o padrão de mensuração de gases do efeito estufa mais utilizado no mundo, em especial, no setor privado. Criado no final dos anos 90, é fruto de uma parceria entre o World Resources Institute (WRI) e World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) além de governos, associações industriais, ONGs, empresas e outras organizações.
No Brasil, empresas dos mais diversos setores desenvolvem seus inventários a partir da tropicalização desse método que foi possível a partir de 2008 com a criação do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), uma parceria entre o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e o WRI.
O Programa de Descabonização do SENAI está apoiado nesta adaptação brasileira do método GHG Protocol. Os cálculos deste inventário são feitos a partir da ferramenta intersetorial do PBGHG, sua versão mais recente. De igual forma, este relatório se baseia na estrutura de inventários organizacionais proposta pelo Registro Público de Emissões. Espera-se, assim, unificar a divulgação da informação para que a organização inventariante tenha à sua disposição um relatório compatível e alinhado com as plataformas de relato utilizadas pelas organizações brasileiras.
INNOVAK INDUSTRIA DE MATERIAIS PLASTICOS E EMBALAGENS LTDA
21.255.292/0001-83
Indústria do Plástico e da Borracha
Fabricação de Laminados Planos e Tubulares de Material Plástico
Alameda Vênus, 373 – American Park Empresarial Nr, Indaiatuba – SP, 13347-659
Francisco Fernandes – francisco.fernandes@innovak.com.br
Murilo Fernandes – murilo.fernandes@innovak.com.br
A Innovak está localizada na cidade de Indaiatuba, Estado de São Paulo, região muito desenvolvida e próxima aos grandes centros, e desde de 2014 atua no mercado de desenvolvimento de soluções em espuma de polietileno expandido para os mercados da Construção Civil, Eletroeletrônicos, Logística, Moveleiro, Colchoeiro, além de Projetos Personalizados.
A qualidade e consistência dos seus produtos, logística rápida e flexível, investimentos em equipamentos e criação de novos produtos, colocam a Innovak em uma excelente posição para atender as atuais e futuras necessidades de seus clientes.
Em 2022 iniciou a implantação de sua primeira filial internacional, situada em Boca Raton, Florida, nos EUA e foi destaque em sua participação na ISPA EXPO 2022, a maior feira internacional do segmento colchoeiro com seu conceito de sustentabilidade através da tecnologia ZeeFlex.
Entendendo a movimento do mercado nacional e mundial e relação à descarbonização e com parcerias firmadas com a comunidade Européia, percebeu-se a necessidade de realizar o primeiro inventário de gases de efeito estufa da organização.
A empresa possui um controle bem estruturado dos dados necessários para o levantamento das fontes, se compromente em gerir de forma eficiente seus resíduos de produção através de reciclagem e reaproveitamento no processo produtivo.
Ana Paula Peres Dos Santos
Ligiane Carolina Leite Dauzacker
ana.peres@sp.senai.br
ligiane.leite@sp.senai.br
Jéssica Silva Campanha;
Letícia Sanfilippo Rojas
2022
Completo
Abrangência do inventário:
Escopo 1
Escopo 2
Escopo 3
Limites organizacionais delimitam e definem quais estruturas da organização serão incluídas no inventário de emissões de GEE.
Abaixo é apresentada uma simplificação de estrutura organizacional:
A Innovak possui apenas uma unidade que está localizada na cidade de Indaiatuba/SP
O Programa Brasileiro GHG Protocol define duas abordagens de consolidação: Controle Operacional – Autoridade para introduzir e implementar políticas de funcionamento (de relato obrigatório) e Participação Societária – Porcentagem de posse (de relato adicional e opcional).
O relato de emissões da empresa Innovak foi elaborado sob a abordagem de Controle Operacional.
Limites operacionais se referem às fontes de emissões de gases de efeito estufa que ocorrem dentro dos limites organizacionais definidos. Essas emissões são classificadas em Escopos 1, 2 e 3 de acordo com o controle e propriedade que a organização tem dessas fontes.
Assim, no Escopo 1 são contabilizadas as emissões diretas, ou seja, provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela organização. Já nos Escopos 2 e 3 são contabilizadas as emissões indiretas, as quais decorrem de fontes que não pertencem ou não são controladas pela organização. O Escopo 2 está associado à aquisição de energia elétrica ou térmica e também às perdas na transmissão e distribuição de energia. Já o Escopo 3 se refere a todas as outras emissões indiretas.
Os escopos e as categorias de emissões por escopo contabilizados e quantificados neste inventário são:
Emissões totais de Escopo 1 desagregadas por categoria.
Emissões totais de Escopo 2 com utilização da abordagem baseada na localização.
Emissões totais de Escopo 3 desagregadas por categoria.
Não se aplica.
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta intersetorial além daquelas fornecidas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol?
Sim ☐ Não ☒
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta para setores específicos?
Sim ☐ Não ☒
Foi utilizado algum fator de emissão diferente daqueles sugeridos pelo Programa Brasileiro GHG Protocol?
Sim ☐ Não ☒
Não se aplica.
Manutenção de banco de dados atualizado com as informações de deslocamento casa-trabalho de funcionários.
Não há compra de energia elétrica de fonte renovável.
Não há autogeração de energia elétrica.
Não há estoque de carbono.
A organização possui projetos de compensação de emissões?
Não.
A organização possui projetos de redução de emissões?
A Innovak realizou em sua organização um estudo de eficiência energética em parceria com o Senai pelo Programa Potencialize, o qual estabeleceu metas e medidas ara redução do consumo energético e, consequentemente, redução de emissões como a troca de todas as lâmpadas por lâmpadas de LED – Light-Emiting Diode.
Possui também interesse de entrar no mercado livre de energia para o próximo ano. Essas ações não foram utilizadas para os cálculos deste inventário, pois as ações serão desenvolvidas no ano de 2024.
Possuem o Selo Viveiro em prol das contribuições que faz para o projeto de Escola Viveiro, incentivando o plantio de mudas nativas na região, mas as ações também não fizeram parte do inventário, pois o projeto não ainda possui dados sobre emissão e remoção de suas áreas de plantio.